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Um inquérito dirigido em 1999 pelo Departamento de Saúde Pública de São Francisco verificou que, dentro da comunidade transgénero, menos de 3% dos participantes que foram [[Special:MyLanguage/AMAB|classificados homens ao nascimento]] e menos de 8% dos que foram [[Special:MyLanguage/AFAB|classificados mulheres ao nascimento]] se identificavam como bigénero.<ref>Clements, K. "The Transgender Community Health Project." San Francisco Department of Public Health. 1999. [http://hivinsite.ucsf.edu/InSite?page=cftg-02-02 http://hivinsite.ucsf.edu/InSite?page=cftg-02-02]</ref>
Um inquérito dirigido em 1999 pelo Departamento de Saúde Pública de São Francisco verificou que, dentro da comunidade transgénero, menos de 3% dos participantes que foram [[Special:MyLanguage/AMAB|classificados homens ao nascimento]] e menos de 8% dos que foram [[Special:MyLanguage/AFAB|classificados mulheres ao nascimento]] se identificavam como bigénero.<ref>Clements, K. "The Transgender Community Health Project." San Francisco Department of Public Health. 1999. [http://hivinsite.ucsf.edu/InSite?page=cftg-02-02 http://hivinsite.ucsf.edu/InSite?page=cftg-02-02]</ref>


Numa enciclopédia de 2010, bigénero é listado como um tipo de género andrógino: "Identidades andróginas incluem pangénero, bigénero, ambigénero, não-género, agénero, género fluido, ou intergénero."
Numa enciclopédia de 2010, bigénero é listado como um tipo de "género [[Special:MyLanguage/androgyne|andrógino]]": "Identidades andróginas incluem [[Special:MyLanguage/pangender|pangénero]], [[Special:MyLanguage/bigender|bigénero]], [[Special:MyLanguage/ambigender|ambigénero]], sem género, [[Special:MyLanguage/agender|agénero]], [[Special:MyLanguage/genderfluid|género fluido]], ou [[Special:MyLanguage/intergender|intergénero]]."<ref>''Encyclopedia of Curriculum Studies'', page 894, SAGE Publications, 2010.</ref>


Em 2012, Case e Ramachandran elaboraram um relatório sobre os resultados de um inquérito a pessoas género fluido que se referiam a si mesmas como bigénero e experienciavam uma alternância involuntária entre estados femininos e masculinos. Case e Ramachandran deram a esta condição o nome "Incongruência de género alternante (IGA)." Case e Ramachandran criaram a hipótese de a alternância de género poder refletir um grau atípico (ou profundidade) de alternâncias hemisféricas, e uma correspondente supressão de mapas corporais apropriados no lobo parietal. Eles declararam "nós levantamos a hipótese de que a monitorização do ciclo nasal, índice de rivalidade binocular, e outros indicadores de alternâncias hemisféricas irá revelar uma base fisiológica para os relatos subjetivos da alternância de género dos indivíduos com IGA... Baseamos a nossa hipótese em associações ancestrais e modernas entre os hemisférios esquerdo e direito e os géneros masculino e feminino." Estes doutores acreditam que quando pessoas bigénero sentem uma mudança entre as suas identidades de género, tal poderá ter a ver com uma mudança em como elas usam partes dos seus cérebros. A mudança de género poderá também estar relacionada com um dos ciclos que todos os humanos possuem no seu corpo, especificamente, uma válvula no nariz que troca de lado a cada dois dias (o ciclo nasal). Isto é apenas uma hipótese, constituindo uma ideia interessante que não está provada.
Em 2012, Case e Ramachandran elaboraram um relatório sobre os resultados de um inquérito a pessoas género fluido que se referiam a si mesmas como bigénero e experienciavam uma alternância involuntária entre estados femininos e masculinos. Case e Ramachandran deram a esta condição o nome "Incongruência de género alternante (IGA)." Case e Ramachandran criaram a hipótese de a alternância de género poder refletir um grau atípico (ou profundidade) de alternâncias hemisféricas, e uma correspondente supressão de mapas corporais apropriados no lobo parietal. Eles declararam "nós levantamos a hipótese de que a monitorização do ciclo nasal, índice de rivalidade binocular, e outros indicadores de alternâncias hemisféricas irá revelar uma base fisiológica para os relatos subjetivos da alternância de género dos indivíduos com IGA... Baseamos a nossa hipótese em associações ancestrais e modernas entre os hemisférios esquerdo e direito e os géneros masculino e feminino." Estes doutores acreditam que quando pessoas bigénero sentem uma mudança entre as suas identidades de género, tal poderá ter a ver com uma mudança em como elas usam partes dos seus cérebros. A mudança de género poderá também estar relacionada com um dos ciclos que todos os humanos possuem no seu corpo, especificamente, uma válvula no nariz que troca de lado a cada dois dias (o ciclo nasal). Isto é apenas uma hipótese, constituindo uma ideia interessante que não está provada.