Bigénero

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    Bigénero, ou bi-género, é uma identidade de género englobada pelos termos guarda-chuva multigénero, não-binário, e transgénero. Pessoas bigénero têm duas identidades de género distintas, ou ao mesmo tempo, ou em tempos diferentes. A definição posterior é um tipo de género fluido e pode envolver apenas dois géneros distintos ou "tons de cinzento entre os dois." Os dois géneros de uma pessoa bigénero podem ser os dois géneros binários, mulher e homem. Isto é o que as pessoas assumem que bigénero significa. Porém, algumas pessoas que se identificam como bigénero podem ter um par de géneros diferente. Por exemplo, os seus dois géneros podem ser mulher e neutrois. Ou os dois géneros podem ser ambos não-binários, tal como agénero e aporagénero. A identidade bigénero é reconhecida pela Associação Psicológica Americana (APA) como uma subcategoria de transgénero.

    História

    Em 1997, um artigo sobre o "continuum do género" no Jornal Internacional do Transgenerismo constatou que "uma pessoa que se sente ou age como ambos uma mulher e um homem poderá identificar-se como bigénero." O artigo também descreveu indivíduos que eram "géneromisto", sendo ambos os géneros binários mas ou "mais homem que mulher" ou "mais mulher que homem".

    Um inquérito dirigido em 1999 pelo Departamento de Saúde Pública de São Francisco verificou que, dentro da comunidade transgénero, menos de 3% dos participantes que foram classificados homens ao nascimento e menos de 8% dos que foram classificados mulheres ao nascimento se identificavam como bigénero.

    Numa enciclopédia de 2010, bigénero é listado como um tipo de género andrógino: "Identidades andróginas incluem pangénero, bigénero, ambigénero, não-género, agénero, género fluido, ou intergénero."

    Em 2012, Case e Ramachandran elaboraram um relatório sobre os resultados de um inquérito a pessoas género fluido que se referiam a si mesmas como bigénero e experienciavam uma alternância involuntária entre estados femininos e masculinos. Case e Ramachandran deram a esta condição o nome "Incongruência de género alternante (IGA)." Case e Ramachandran criaram a hipótese de a alternância de género poder refletir um grau atípico (ou profundidade) de alternâncias hemisféricas, e uma correspondente supressão de mapas corporais apropriados no lobo parietal. Eles declararam "nós levantamos a hipótese de que a monitorização do ciclo nasal, índice de rivalidade binocular, e outros indicadores de alternâncias hemisféricas irá revelar uma base fisiológica para os relatos subjetivos da alternância de género dos indivíduos com IGA... Baseamos a nossa hipótese em associações ancestrais e modernas entre os hemisférios esquerdo e direito e os géneros masculino e feminino." Estes doutores acreditam que quando pessoas bigénero sentem uma mudança entre as suas identidades de género, tal poderá ter a ver com uma mudança em como elas usam partes dos seus cérebros. A mudança de género poderá também estar relacionada com um dos ciclos que todos os humanos possuem no seu corpo, especificamente, uma válvula no nariz que troca de lado a cada dois dias (o ciclo nasal). Isto é apenas uma hipótese, constituindo uma ideia interessante que não está provada.

    In 2014, bigender was one of the 56 genders made available on Facebook.[1]

    Em 2015, um significado para a palavra "bigénero" foi adicionado a Dictionary.com, definindo-a como "uma pessoa que tem duas identidades de género ou uma combinação de duas [identidades de género]."

    In 2017, bigender was one of the 37 gender options added to the dating network Tinder.[2]

    Gender expression

    Bigender people "move between feminine and masculine gender-typed behaviour depending on context. Some bigendered individuals express a distinctly ‘en femme’ persona and a distinctly ‘en homme’ persona […] others have shades of grey between the two."[3]

    Pessoas bigénero notáveis

    Ukrainian author R.B. Lemberg, who descibes themself as bigender.

    Ver o artigo principal: Pessoas não-binárias notáveis

    Existem muitas mais pessoas notáveis que têm uma identidade de género fora do sistema binário. As seguintes são apenas algumas das pessoas notáveis que usam especificamente a palavra "bigénero" ou "bi-género" para se referirem a si mesmas.

    • The Slovakian musician B-Complex B-Complex (Matia or Maťo Lenická) is a drum and bass music producer and DJ. Prefers the name Maťo when presenting as a man and the name Matia when presenting as a woman.[4] The artist's first major label release was "Beautiful Lies", which appeared on the compilation Sick Music from Hospital Records. The compilation went on to reach the top 30 on the iTunes UK Download Chart, and was in the top 5 on the Beatport Drum and Bass Chart.[5][6] B-Complex goes by she/her pronouns (according to her Soundcloud bio), and says, "I happen to be a transgendered person as well, bi-gender in particular."[7]
    • The Ukranian writer R.B. Lemberg is bigender.[8][9] Lemberg's speculative fiction has been published in Lightspeed, Strange Horizons, Beneath Ceaseless Skies, Sisters of the Revolution, and Uncanny Magazine.
    • The young adult novelist Mia Siegert is bigender.[10] Siegert's debut novel Jerkbait made it into Goodreads Best YA of May 2016, Top 12 Indie YA from Barnes & Noble Teen Blog, and Top 10 YA of 2016 from AndPop![11]

    Bigender characters in fiction

    See main article: Nonbinary gender in fiction

    There are many more nonbinary characters in fiction who have a gender identity outside of the binary. The following are only some of those characters who are specifically called by the word "bigender," either in their canon, or by their creators.

    • But I'm A Cat Person by Erin Ptah - Urban fantasy webcomic featuring a bigender character - Timothy/Camellia Mattei - as well as numerous 'Beings' who are able to take on both male and female forms. Also features various LGB characters. Updates three times a week.
    • Mia Siegert's novel Somebody Told Me has a bigender protagonist who goes by Alexis and/or Aleks.[12]

    Ver também

    External links

    Referências

    1. Eve Shapiro, Gender circuits: Bodies and identities in a technological age. Unpaged.
    2. Mallenbaum, Carly (15 November 2016). "What you need to know about Tinder's new gender identity terms". USA TODAY. Retrieved 29 April 2020.
    3. Schneider, M., et al. APA Task Force on Gender Identity, Gender Variance, and Intersex Conditions, 2008 http://www.apa.org/topics/sexuality/transgender.pdf (PDF)
    4. Pecíková, Laura. "Prelomil/a B-complex: Keď som muž, tak som Maťo, keď žena, tak Matia" [B-complex explained: When I'm a man, I'm Mato, when a woman, Matia]. Denník N (in Slovak). Retrieved 28 March 2020.
    5. Kivex (15 June 2009). "Interview: London Elektricity & B-Complex". Broken Beats. Archived from the original on 17 January 2015. Retrieved 2014-09-17. CS1 maint: discouraged parameter (link)
    6. "Hospital Records - B-complex". Hospital Records. Archived from the original on 2013-05-14. CS1 maint: discouraged parameter (link)
    7. Facebook post, June 6, 2015
    8. http://rblemberg.net/?page_id=16
    9. @RB_Lemberg (July 25, 2018). "@bogiperson is my spouseperson and Mati the Child is our childperson. We are all #ActuallyAutistic :) I forgot to mention that I am bigender and use the pronoun "they." Good to see you here - come say hello if you feel like it! <3" – via Twitter. line feed character in |title= at position 102 (help)
    10. "Writing from a Place of Truth". Diversity in YA. Retrieved 2 May 2020. I’m bigender, identifying as both a mostly-hetero female and a gay male.
    11. Mari (January 7, 2020). "Sensational Sophomores: Interview with Mia Siegert". musings of a book girl. Retrieved May 2, 2020.
    12. "A Book Trailer, Podcast, and Mia Siegert's Playlist for Somebody Told Me". The Lerner Blog. Lerner Publishing Group. May 2020. Retrieved 5 July 2020.