History of nonbinary gender/pt-br: Difference between revisions

Created page with "* O Public Universal Friend (1752 - 1819) foi um evangelista sem gênero que viajou por todo o leste dos Estados Unidos para pregar uma teologia baseada na dos Quakers, qu..."
imported>Pwoli
(Created page with "* Māhū ("no meio") nas culturas Kanaka Maoli (havaiana) e Maohi (taitiana) são terceiro gênero pessoas com papéis espirituais e sociais tradicionais dentro da cul...")
imported>Pwoli
(Created page with "* O Public Universal Friend (1752 - 1819) foi um evangelista sem gênero que viajou por todo o leste dos Estados Unidos para pregar uma teologia baseada na dos Quakers, qu...")
Line 43: Line 43:
* [[Māhū]] ("no meio") nas culturas Kanaka Maoli (havaiana) e Maohi (taitiana) são [[terceiro gênero]] pessoas com papéis espirituais e sociais tradicionais dentro da cultura. A categoria de gênero māhū existia em suas culturas durante os tempos de pré-contato e ainda existe hoje. .<ref>Kaua'i Iki, quoted by Andrew Matzner in 'Transgender, queens, mahu, whatever': An Oral History from Hawai'i. Intersections: Gender, History and Culture in the Asian Context Issue 6, August 2001</ref>  Na história pré-colonial do Havaí, os māhū eram sacerdotes e curandeiros notáveis, embora grande parte dessa história tenha sido omitida pela intervenção de missionários. A primeira descrição ocidental escrita de māhū ocorre em 1789, no diário de bordo do Capitão William Bligh do Bounty, que parou no Taiti, onde foi apresentado a um membro de uma "classe de pessoas muito comum em Otaheitie chamada Mahoo ... que embora eu fosse certo era um homem, tinha grandes marcas de efeminação sobre ele."<ref>William Bligh.  Bounty Logbook. Thursday, January 15, 1789.</ref>
* [[Māhū]] ("no meio") nas culturas Kanaka Maoli (havaiana) e Maohi (taitiana) são [[terceiro gênero]] pessoas com papéis espirituais e sociais tradicionais dentro da cultura. A categoria de gênero māhū existia em suas culturas durante os tempos de pré-contato e ainda existe hoje. .<ref>Kaua'i Iki, quoted by Andrew Matzner in 'Transgender, queens, mahu, whatever': An Oral History from Hawai'i. Intersections: Gender, History and Culture in the Asian Context Issue 6, August 2001</ref>  Na história pré-colonial do Havaí, os māhū eram sacerdotes e curandeiros notáveis, embora grande parte dessa história tenha sido omitida pela intervenção de missionários. A primeira descrição ocidental escrita de māhū ocorre em 1789, no diário de bordo do Capitão William Bligh do Bounty, que parou no Taiti, onde foi apresentado a um membro de uma "classe de pessoas muito comum em Otaheitie chamada Mahoo ... que embora eu fosse certo era um homem, tinha grandes marcas de efeminação sobre ele."<ref>William Bligh.  Bounty Logbook. Thursday, January 15, 1789.</ref>


* The [[Public Universal Friend]] (1752 - 1819) was a genderless evangelist who traveled throughout the eastern United States to preach a theology based on that of the Quakers, which was actively against slavery. The Friend believed that God had reanimated them from a severe illness at age 24 with a new spirit, which was genderless. The Friend refused to be called by the birth name,<ref name="Moyer-12 Winiarski-430 Juster-MacFarlane-27-28">Moyer, p. 12; Winiarski, p. 430; and Susan Juster, Lisa MacFarlane, ''A Mighty Baptism: Race, Gender, and the Creation of American Protestantism'' (1996), p. 27, and p. 28.</ref> even on legal documents,<ref name="Brekus-85">Catherine A. Brekus, ''Strangers and Pilgrims: Female Preaching in America, 1740-1845'' (2000), p. 85</ref> and insisted on being called by no pronouns. Followers respected these wishes, avoiding gender-specific pronouns even in private diaries, and referring only to "the Public Universal Friend" or short forms such as "the Friend" or "P.U.F."<ref name="Juster-MacFarlane-27-28 Brekus-85 etc">Juster & MacFarlane, ''A Mighty Baptism'', pp. 27-28; Brekus, p. 85</ref> The Friend wore clothing that contemporaries described as androgynous, which were usually black robes. The Friend's followers came to be known as the Society of Universal Friends, and included people who were black, and many unmarried women who took on masculine roles in their communities.<ref name="Lamphier-Welch-331">Peg A. Lamphier, Rosanne Welch, ''Women in American History'' (2017), p. 331.</ref>  
* O [[Public Universal Friend]] (1752 - 1819) foi um evangelista sem gênero que viajou por todo o leste dos Estados Unidos para pregar uma teologia baseada na dos Quakers, que era ativamente contra a escravidão. O Amigo acreditava que Deus os havia reanimado de uma doença grave aos 24 anos com um novo espírito, que não tinha gênero. O amigo recusou-se a ser chamado pelo nome de nascimento,<ref name="Moyer-12 Winiarski-430 Juster-MacFarlane-27-28">Moyer, p. 12; Winiarski, p. 430; and Susan Juster, Lisa MacFarlane, ''A Mighty Baptism: Race, Gender, and the Creation of American Protestantism'' (1996), p. 27, and p. 28.</ref> even on legal documents,<ref name="Brekus-85">Catherine A. Brekus, ''Strangers and Pilgrims: Female Preaching in America, 1740-1845'' (2000), p. 85</ref> e insistiu em ser chamado por nenhum pronome. Os seguidores respeitaram esses desejos, evitando pronomes específicos de gênero, mesmo em diários privados, e referindo-se apenas a "o Amigo Público Universal" ou formas curtas como "o Amigo" ou "PUF".<ref name="Juster-MacFarlane-27-28 Brekus-85 etc">Juster & MacFarlane, ''A Mighty Baptism'', pp. 27-28; Brekus, p. 85</ref> O amigo usava roupas que os contemporâneos descreveram como andróginas, que geralmente eram túnicas pretas. Os seguidores de The Friend ficaram conhecidos como Sociedade de Amigos Universais e incluíam pessoas negras e muitas mulheres solteiras que assumiam papéis masculinos em suas comunidades. <ref name="Lamphier-Welch-331">Peg A. Lamphier, Rosanne Welch, ''Women in American History'' (2017), p. 331.</ref>  


* [[Jens Andersson]] was a nonbinary person in Norway, who married a woman in 1781. It was soon discovered that Andersson had a female body, and the marriage was annulled, while Andersson was accused of sodomy. In the trial, Andersson was asked: "Are you a man or a woman?"  It was recorded that the answer was that "he thinks he may be both".[https://skeivtarkiv.no/skeivopedia/et-besynderligt-givtermaal-mellem-tvende-fruentimmer]
* [[Jens Andersson]] was a nonbinary person in Norway, who married a woman in 1781. It was soon discovered that Andersson had a female body, and the marriage was annulled, while Andersson was accused of sodomy. In the trial, Andersson was asked: "Are you a man or a woman?"  It was recorded that the answer was that "he thinks he may be both".[https://skeivtarkiv.no/skeivopedia/et-besynderligt-givtermaal-mellem-tvende-fruentimmer]
Anonymous user