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    * [[Romaine-la-Prophétesse]] foi um líder de uma revolta de escravos em 1791-92, no início da Revolução Haitiana, que por um tempo governou grande parte do sul do Haiti, incluindo duas grandes cidades. Romaine identificou-se como profetisa, vestiu-se como mulher e falou que estava possuída por um espírito feminino, mas também foi identificada como afilhada da Virgem Maria e usou pronomes masculinos em autorreferências em cartas ditadas; Romaine foi, portanto, interpretada por estudiosos modernos como talvez [[gênero-fluido]]<ref name="R52">Terry Rey, ''The Priest and the Prophetess'' (2017), pp. 52-53</ref> or [[transgender]],<ref name="R52"/><ref name="Albanese">Mary Grace Albanese, "Unraveling the Blood Line: Pauline Hopkins's Haitian Genealogies", in ''J19: The Journal of Nineteenth-Century Americanists'', volume 7, number 2, Fall 2019, p. 234</ref> ou pode ter sido [[bigênero]].
    * [[Romaine-la-Prophétesse]] foi líder de uma revolta de escravos em 1791-92, no início da Revolução Haitiana, que por um tempo governou grande parte do sul do Haiti, incluindo duas grandes cidades. Romaine identificou-se como profetisa, vestiu-se como mulher e falou que estava possuída por um espírito feminino, mas também foi identificada como afilhada da Virgem Maria e usou pronomes masculinos em autorreferências em cartas ditadas; Romaine foi, portanto, interpretada por estudiosos modernos como talvez [[gênero-fluido]]<ref name="R52">Terry Rey, ''The Priest and the Prophetess'' (2017), pp. 52-53</ref> or [[transgender]],<ref name="R52"/><ref name="Albanese">Mary Grace Albanese, "Unraveling the Blood Line: Pauline Hopkins's Haitian Genealogies", in ''J19: The Journal of Nineteenth-Century Americanists'', volume 7, number 2, Fall 2019, p. 234</ref> ou pode ter sido [[bigênero]].

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    • Romaine-la-Prophétesse foi líder de uma revolta de escravos em 1791-92, no início da Revolução Haitiana, que por um tempo governou grande parte do sul do Haiti, incluindo duas grandes cidades. Romaine identificou-se como profetisa, vestiu-se como mulher e falou que estava possuída por um espírito feminino, mas também foi identificada como afilhada da Virgem Maria e usou pronomes masculinos em autorreferências em cartas ditadas; Romaine foi, portanto, interpretada por estudiosos modernos como talvez gênero-fluido[1] or transgender,[1][2] ou pode ter sido bigênero.
    1. 1.0 1.1 Terry Rey, The Priest and the Prophetess (2017), pp. 52-53
    2. Mary Grace Albanese, "Unraveling the Blood Line: Pauline Hopkins's Haitian Genealogies", in J19: The Journal of Nineteenth-Century Americanists, volume 7, number 2, Fall 2019, p. 234