Não-Binário

Revision as of 20:29, 8 April 2022 by FuzzyBot (talk | contribs) (Updating to match new version of source page)
Nonbinary/pt
« Ainda enfrento dúvidas e questões nesta jornada mas apesar das dificuldades que acompanham estar debaixo do guarda-chuva trans, não tenho arrependimentos e tenho imensa esperança para o futuro. Estou a aprender a amar-me e a viver para além do binário. »
Jay, 19 (Não-binário)[1]

Não-binário é um termo guarda-chuva que cobre qualquer identidade de género ou expressão de género que não se encontra dentro do binário de género. Este termo também pode ser usado por indivíduos que se queiram identificar como estarem fora do binário de género sem especificar mais nada sobre a natureza do seu género.

Nonbinary falls under the umbrella term of transgender (meaning a gender identity different than one's sex assigned at birth). However, for various reasons, individual nonbinary people may or may not consider themselves transgender.[2]

Como termo guarda-chuva, não-binário tem um alcance similar a genderqueer com a maior parte dos indivíduos que se identificam com não-binário considerando-se também genderqueer. No entanto os termos têm diferentes significados e conotações. O termo genderqueer precede não-binário por pelo menos uma década.

Kye Rowan desenhou a bandeira não-binária em 2014, visível à direita. Esta bandeira tem objetivo de "representar as pessoas não-binárias que não sentiam que a bandeira genderqueer os representava. Era a intenção que esta bandeira acompanhasse a bandeira genderqueer de Marilyn Roxie em vez de a substituir. A bandeira é composta por quatro barras. De cima para baixo, elas são amarelo, branco, roxo e preto. O amarelo represente aqueles cujo género existe fora e sem qualquer referência ao binário, pois o amarelo é usado muitas vezes para distinguir algo como o seu próprio. O branco representa aqueles que têm muitos ou todos os géneros, visto que branco é a presença de todas as cores visíveis. A barra roxa representa aqueles que sentem que o seu género é uma mistura entre feminino e masculino, pois roxo é o resultado da mistura das cores tradicionais para rapazes e raparigas. O roxo também pode ser visto como uma representação da fluidez e singularidade das pessoas não-binário. A última barra preta representa aqueles que sentem que não têm género, sendo que preto é a ausência de cor." Ambas as bandeiras não-binário e genderqueer são opções para pessoas não-binário usar de modo a se simbolizarem e diferentes formas de abordar como simbolizar géneros não-binários.

Fotografia tirada durante a Marcha de Orgulho Gay de Paris em 2016. A faixa está imprimida com as cores da bandeira não-binária. As letras grandes dizem "O meu género é não-binário", com dezenas de nomes de identidades não-binário específicas listadas em letras menores no fundo.

Ver artigo principal em história de género não-binário.

Em 2014, Kye Rowan desenhou a bandeira não-binária, encontrada no topo deste artigo. Esta bandeira tem objetivo de "representar as pessoas não-binárias que não sentiam que a bandeira genderqueer os representava. Era a intenção que esta bandeira acompanhasse a bandeira genderqueer de Marilyn Roxie em vez de a substituir. A bandeira é composta por quatro barras. De cima para baixo, elas são amarelo, branco, roxo e preto. O amarelo represente aqueles cujo género existe fora e sem qualquer referência ao binário, pois o amarelo é usado muitas vezes para distinguir algo como o seu próprio. O branco representa aqueles que têm muitos ou todos os géneros, visto que branco é a presença de todas as cores visíveis. A barra roxa representa aqueles que sentem que o seu género é uma mistura entre feminino e masculino, pois roxo é o resultado da mistura das cores tradicionais para rapazes e raparigas. O roxo também pode ser visto como uma representação da fluidez e singularidade das pessoas não-binário. A última barra preta representa aqueles que sentem que não têm género, sendo que preto é a ausência de cor." Ambas as bandeiras não-binário e genderqueer são opções para pessoas não-binário usar de modo a se simbolizarem e diferentes formas de abordar como simbolizar géneros não-binários.

Em 2014, "Não-binário" foi um dos 56 géneros tornados disponíveis no Facebook.[3]

Identidades Não-binárias

There is more information about this topic here: List_of_nonbinary_identities

Algumas das identidades mais comuns que estão sob o guarda-chuva não-binário incluem, mas não estão limitadas a:

  • Agénero ou Sem Género - Não ter identidade de género ou nenhum género para exprimir (Similar e às vezes usado de forma alternada com Género Neutro e/ou Neutrois/Neutre).
  • Andrógine ou Género Andrógine - Identificar-se ou apresentar-se entre as opções binárias de homem e mulher ou masculino e feminino (Similar e às vezes usado de forma alternada com Intergénero).
  • Multigénero (também pode incluir Andrógine) - Mover-se entre duas ou mais identidades de género diferentes em diferentes alturas/situações ou ter mais do que uma identidade de género num momento. Alguma identidades multigénero são bigénero, poligénero, e género fluído .
  • Género Neutro - Ter uma identidade e/ou expressão de género neutra, ou identificar-se com uma preferência por linguagem de género neutra e pronomes.
  • Genderqueer - Identidade e/ou expressão de género não-normativa. Enquanto que genderqueer foi criado como um termo guarda-chuva inclusivo, também é considerado por muitos como uma identidade de género.
  • Intergénero - Ter uma identidade de género entre as duas opções do binário, homem e mulher ou masculino e feminino.
  • Neutrois ou Neutre- Pertencente a uma classe sem género ou de género neutro, é comum mas nem sempre é usado para indicar o desejo de esconder ou remover indícios de género.
  • Não-binário - Identificar-se com o termo guarda-chuva que inclui todos aqueles com um género fora do binário, sem se definir mais especificamente. Também é usado como uma identidade de género independente. Uma pessoa pode ser butch não-binário ou femme não-binário.
  • Transgénero - Idedntificar-se com o termo guarda-chuva que cobre todas as identidades ou expressões de género que transgridem ou ultrapassam (vão para além dos limites d') as regras e conceitos da sociedade sobre género (Transgénero é um grande termo guarda-chuva que abrange também aqueles cujo género ou expressão é binária mas que transgridem o género ao transicionar entre os géneros binários).

Pode ler sobre muitas mais do que estas na lista de identidades não-binárias.

Expressão e apresentação não-binária


Não há apenas uma forma ou forma "certa" de representar um género não-binário. A maior parte das pessoas não-binárias são principalmente motivadas pelo desejo de estar confortável e serem verdadeiros consigo mesmos, em vez de tentar seguir algum papel de género em particular. Pessoas não-binário podem ou não experienciar disforia de género ou ainda disforia corporal ou social. Não-binário é um grande termo guarda-chuva que cobre um grande número de identidades e expressões de género. Qualquer forma que um indivíduo não-binário necessite ou escolha apresentar-se, expressar-se ou realizar o seu género é tão válida como qualquer outra.

Nem todas as pessoas não-binário experienciam disforia de género ou seguem a narrativa de 'transição'. Alguns sentem que não há nenhum papel social ou corpo para o qual fazer a 'transição' e então focam-se apenas em serem eles mesmos.

Apresentação andrógina ou unissexo/ género neutro

Algumas pessoas não-binário escolhem ou precisam de se apresentar de modo Andrógine ou género neutro; talvez escolhendo esconder, retirar ou disfarçar indicadores de género. Isto é algo pessoal a cada indivíduo e não é "mais não-binário" do que qualquer outra forma de expressar um género fora do binário.

Genderfuck

Algumas pessoas não-binário podem escolher ou necessitar de se apresentar com uma combinação de indicadores de género "discordantes" que são incongruentes, desafiadoras ou chocantes para aqueles que esperam que os outros se conformem com o binário de género. Por exemplo, combinar uma barba com maquilhagem e um sutiã almofadado. Esta prática de quebrar as regras de apresentação de género de forma transgressiva é conhecida, em inglês, como "genderfuck", "genderfucking" ou "genderpunk".

  • Androgyne (from Greek, meaning "man-woman")[4] and has been used for many kinds of people who don't fit into the gender binary. Even a century ago, some people who called themselves androgynes saw themselves as a mix of male and female.[5][6]
  • Bigender people feel they have two genders at the same time, or moving back and forth between them at different times.[5][7][8]
  • Genderfluid people move between different gender identities, and sometimes expressions, at different times.[9][8]
  • Gender neutral or neutrois can mean being genderless, or it can mean having a gender identity that is not female, not male, and not a mix, but simply neutral.[9][8]
  • Genderqueer: Any gender identity or expression which is queer, in and of itself. That is, a gender which is transgressive and non-normative. This can be an umbrella term, or a specific identity. The word comes from 1995.[10][9][8]
  • Nonbinary means any gender outside the gender binary. That is, any identity which is not solely male or female all the time. Though there are many kinds of nonbinary identities, many people use this as the only name for their gender.[8]

Nonbinary expression

There is no one right way to perform a nonbinary gender. Most nonbinary people are primarily motivated to do what feels comfortable and true to themselves, rather than attempting to follow any particular gender role. Whichever way any particular nonbinary person needs or chooses to present, express, or perform their gender is as valid as any other.

Nonbinary people may or may not experience gender dysphoria, or may experience only bodily or social dysphoria. Some nonbinary people choose to transition by making social and physical changes that suit them better. Other nonbinary people do not make life changes that they see as part of the transition narrative. Some feel that there is no social role or body to "transition" to, and so simply focus on being themselves. Some nonbinary people choose or need to present an androgynous or gender neutral gender expression, and others do not. Some nonbinary people wear clothing that could be seen as crossdressing, and some nonbinary people do not. Some nonbinary people prefer to be referred to using gender neutral language, titles, and pronouns. Other nonbinary people are comfortable with being called by gendered language.

All of these are completely individual choices based on what any one nonbinary person personally feels they want to, need to, or must do in order to feel more comfortable and more like themselves.

Notable nonbinary people

Cartoonist Rebecca Sugar at the Peabody Awards in 2019.

Ver também

There are many more notable people who have a gender identity outside of the binary. The following are only some of those notable people who specifically use the word "nonbinary" for themselves.

Referências

Nonbinary characters in fiction

See main article: Nonbinary gender in fiction

There are many more characters in fiction who have a gender identity outside of the binary. The following are only some of those characters who are specifically called by the word "nonbinary," either in their canon, or by their creators.

  • Ben De Backer in I Wish You All The Best is nonbinary. (Their sister is accepting but the rest of the family isn't.)[11] The author, Mason Deaver, is also nonbinary.
  • Several characters in Crooked Words, an anthology by K.A. Cook.
  • The character Lark in Divided Worlds and The Ascension of Lark, by Jennifer Ridge
  • An Unkindness of Ghosts, by Rivers Solomon. The author has said of a character in the book, "Theo is a nonbinary trans woman. These are my interpretations, but arguments could certainly be made for other classifiers."[12]
  • First Spring Grass Fire, by Rae Spoon, tells the story of a nonbinary child growing up.
  • Lelia in The Lost Coast, by Amy Rose Capetta, is a nonbinary gray-asexual, and described as such in the text.
  • The 2019 YA book In the Silences has many characters who self-define as nonbinary, including the protagonist.[13]
  • Robot Hugs - semi-autobiographical webcomic by an author of nonbinary gender, which frequently addresses nonbinary issues and other aspects of gender politics. Also frequently covers the subject of mental health. Updates twice weekly.
  • Phoebe and her Unicorn by Dana Simpson has a nonbinary character named Infernus, the Unicorn of Death. Phoebe uses the pronoun "neigh" for Infernus.[14]
  • In John Wick 3, the Adjudicator is nonbinary and played by Asia Kate Dillon, who is also nonbinary.[15]
  • Bishop in the Fox drama series Deputy is nonbinary canonically, thanks to a suggestion by the character's actor Bex Taylor-Klaus who is also nonbinary.[16]
  • Couple-ish, a light-hearted rom-com webseries, features a nonbinary main character (Dee). Dee goes by they/them/their pronouns, and explicitly describes themselves as nonbinary in one episode.
  • Invader Zim, Jhonen Vasquez comfirmed all irkens are neither male or female, stating "the only IRKEN gender is A55H0LE. all caps." [17]
  • Ana On The Edge, by a nonbinary author, tells the story of a teen named Ana who is navigating their gender.

See also

References

  1. This quote is a snippet from an answer to the survey conducted in the year 2018. Note for editors: the text of the quote, as well as the name, age and gender identity of its author shouldn't be changed.
  2. Darwin, Helana (2020). "Challenging the Cisgender/Transgender Binary: Nonbinary People and the Transgender Label". Gender & Society. 34 (3): 357–380. doi:10.1177/0891243220912256. ISSN 0891-2432.
  3. Eve Shapiro, Gender circuits: Bodies and identities in a technological age. Unpaged.
  4. "Androgyne." Merriam-Webster Dictionary. Retrieved July 5, 2020. https://www.merriam-webster.com/dictionary/androgyne
  5. 5.0 5.1 Cite error: Invalid <ref> tag; no text was provided for refs named Trans Bodies 611
  6. Katz, Jonathan Ned. "Transgender Memoir of 1921 Found". Humanities and Social Sciences Online. N.p., 10 October 2010. Web. Retrieved April 13, 2017.
  7. Schneider, M., et al, American Psychological Association, APA Task Force on Gender Identity, Gender Variance, and Intersex Conditions, 2008 Answers to Your Questions About Transgender People, Gender Identity, And Gender Expression (PDF), date unknown, captured April 2016.
  8. 8.0 8.1 8.2 8.3 8.4 Cite error: Invalid <ref> tag; no text was provided for refs named 2019 Gender Census
  9. 9.0 9.1 9.2 Laura Erickson-Schroth, ed. Trans Bodies, Trans Selves: A Resource for the Transgender Community. Oxford University Press, 2014. P. 614.
  10. "Answering gender questions concerning genderqueer." Genderqueer ID. http://genderqueerid.com/post/8813994851/answering-gender-questions-coining-genderqueer
  11. Kontis, Alethea (1 June 2019). "A Nonbinary Teen Makes Their Way In The World In 'I Wish You All The Best'". NPR.org. Retrieved 9 May 2020.
  12. Falck, Alex (10 October 2018). "An Interview with Author Rivers Solomon". Archived from the original on 25 June 2019.
  13. Roberts, Ann (2019). In the Silences. Bella Books. ISBN 9781642471267.
  14. Phoebe and Her Unicorn by Dana Simpson for February 09, 2019
  15. "Asia Kate Dillon suggested their John Wick 3 character be non-binary", Pink News, 27 May 2019.
  16. Bentley, Jean (14 February 2020). "Bex Taylor-Klaus Hopes Their Nonbinary 'Deputy' Character Will Save Lives". The Hollywood Reporter. Retrieved 23 April 2020.
  17. "Tweet from Jhonen Vasquez".